Sinais desconhecidos de demência: o que você precisa saber

A demência é um termo amplo que se refere à perda progressiva das funções cognitivas

Mulher idosa confusa | Reprodução/Internet
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A demência é um termo amplo que se refere à perda progressiva das funções cognitivas, afetando a memória, o raciocínio, o pensamento e a linguagem. O tipo mais comum é o Alzheimer. Além do esquecimento frequente, existem sinais de demência que são menos conhecidos pela maioria das pessoas.

Entre esses sinais menos evidentes estão a preferência por alimentos doces, a perda de olfato, convulsões, incontinência urinária, quedas frequentes, desmaios, alucinações visuais e distúrbios do sono. Segundo a Alzheimer’s Association, a preferência por doces pode surgir porque as papilas gustativas diminuem à medida que a doença avança.

Pesquisadores sugerem que o cérebro produz insulina de maneira semelhante ao pâncreas, e que níveis reduzidos de insulina no cérebro podem levar a desejos por doces, resultando em ganho de peso e hábitos alimentares não saudáveis.

A perda do olfato também pode ser um sinal precoce de demência, indicando uma diminuição na função cognitiva. Embora a presença de um ou mais desses sintomas não signifique necessariamente que a pessoa tenha demência, estar ciente deles pode ajudar na identificação de quando é necessário procurar um médico para uma avaliação adequada.

Fatores de risco para demência

Existem diversos fatores de risco associados à demência, incluindo a idade avançada, histórico familiar da doença, a presença de genes específicos, como o gene da apolipoproteína E (APOE ε4), traumas cranianos graves—especialmente aqueles que resultam em perda de consciência—e doenças crônicas, como diabetes. Há também hábitos de vida pouco saudáveis, como uma dieta inadequada, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool.

Reconhecer esses fatores de risco e estar atento aos sinais menos conhecidos de demência é crucial para buscar orientação médica quando necessário. A detecção precoce pode ter um impacto significativo no manejo e no tratamento da doença.

Ter conhecimento sobre os sinais e fatores de risco da demência é essencial para um diagnóstico precoce e preciso. Estar ciente dos sintomas menos evidentes pode facilitar a identificação da necessidade de uma avaliação médica, contribuindo para um manejo mais eficaz da condição.

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