Ao contrário do que muitos pensam, o sol é importante aliado da saúde. Quando a pessoa se expõe de forma correta, ela pode gozar de alguns benefícios dessa prática, como adquirir parte da vitamina D de que o corpo precisa, nutriente imprescindível para o sistema imunológico, digestivo, circulatório e nervoso.
A vitamina D é fundamental para o bom funcionamento do organismo e sua falta pode acarretar alguns prejuízos, como aumentar o risco de doenças cardiovasculares e até alguns tipos de câncer, podendo interferir até mesmo na saúde mental das pessoas. Segundo a nutricionista Kim Pearson, essa vitamina é importante para ajudar a manter a serotonina no cérebro, neurotransmissor importante para a regulação do humor, em níveis saudáveis. Sua falta tem sido associada à depressão.
A falta de vitamina D também costuma causar fadiga constante, pois essa vitamina auxilia na transformação de alimentos em energia e sua insuficiência pode levar seu corpo a não absorver adequadamente os nutrientes dos alimentos. Se isso acontece, compromete a capacidade celular dos corpo de produzir energia a partir da alimentação.
Dores articulares e musculares
Outro sintoma incômodo que pode acometer quem está com deficiência de vitamina D são as dores nas articulações ou a ocorrência de ossos fracos. Essa vitamina regula os níveis de cálcio e fosfato no organismo, tendo um papel muito importante no funcionamento adequado das articulações, dos músculos e dos dentes.
Por último, a nutricionista cita as dores musculares como sintoma de falta de vitamina D. Isso acontece porque, normalmente, essa vitamina dá apoio à função muscular, pois seus receptores estão presentes em todo o corpo, incluindo nos músculos. Portanto, para evitar esse e os outros problemas citados, é essencial manter a vitamina D em níveis adequados. Isso pode ser alcançado por meio de exposição solar adequada e/ou suplementação quando necessário.
Como repor
Segundo o site do Ministério da Saúde, mesmo a exposição ao sol sendo responsável por 80% a 90% da vitamina D adquirida pelo nosso organismo, 10 a 20% da recomendação diária deve ser suprida pelos alimentos. A nutricionista Gisele Bortolini reforça que as principais fontes são: óleo de fígado de peixes, peixes de água fria, leite integral, gema de ovo e fígado bovino.