O câncer de ovário continua sendo um dos principais desafios para a saúde das mulheres no Brasil, sendo o segundo câncer mais frequente entre as neoplasias ginecológicas, atrás apenas do câncer do colo do útero. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), este tipo de câncer causa aproximadamente 3.921 óbitos por ano.
Um dos sinais de câncer de ovário, perceptível até mesmo durante as refeições, é a sensação rápida de saciedade, mesmo ao consumir porções pequenas. Esse sintoma pode estar acompanhado de náuseas, vômitos, indigestão e inchaço abdominal.
Outros sintomas
Outros sintomas comuns do câncer de ovário incluem pressão na pelve, nas costas ou nas pernas; gases; prisão de ventre; diarreia; aumento da frequência urinária; cansaço persistente; presença de uma massa palpável no abdome; perda de peso e alterações no funcionamento intestinal.
É importante ressaltar que esses sintomas podem ser confundidos com condições menos graves. No entanto, se persistirem, é fundamental buscar avaliação médica, pois o diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de sucesso no tratamento do câncer.
Qual a importância do diagnóstico precoce?
A dificuldade em diagnosticar a doença nas fases iniciais devido à ausência de sintomas distintivos é o principal obstáculo, contribuindo significativamente para esses números alarmantes de casos da doença. Geralmente, quando os sintomas se manifestam, o câncer já está em estágio avançado, o que reduz drasticamente as chances de tratamento eficaz.
Apesar dos desafios significativos associados ao câncer de ovário, o conhecimento dos sinais do corpo e a atenção a eles podem ser ferramentas poderosas para identificar a doença precocemente. Além disso, conscientizar-se sobre os sintomas e adotar um estilo de vida saudável são fundamentais para aumentar as chances de detecção e tratamento eficazes. Conhecer o próprio corpo e comunicar qualquer anormalidade a um profissional de saúde são passos essenciais para um prognóstico positivo.
Como reduzir o risco de câncer de ovário?
Alimentação saudável e balanceada;
Moderação no consumo de álcool;
Evitar o tabagismo;
Manter um peso saudável;
No caso de histórico familiar da doença, vale considerar um aconselhamento genético.