Teste Covid: qual o mais indicado para o seu caso e qual a hora de testar? - PCR e antígeno: entenda a diferença entre os testes de Covid-19

A busca pela expressão “teste Covid” vive um crescimento repentino e acelerado no Google - PCR e antígeno: entenda a diferença entre os testes de Covid-19

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PCR e antígeno: entenda a diferença entre os testes de Covid-19

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Ao procurar por um teste de Covid, as pessoas costumam se deparar com as duas principais opções: o PCR e o antígeno. Logo após, vem uma série de dúvidas. Afinal, qual é o mais eficaz? Qual fica pronto mais rápido? Qual é o mais indicado para o meu caso? Para responder essas e outras perguntas, conversamos com o médico infectologista, Bernardo Almeida.

"Ambos identificam partes do vírus. O antígeno identifica uma proteína, enquanto o PCR o material genético. A diferença principal é que o PCR persiste positivo por um tempo mais longo, mesmo passado o período de transmissibilidade de sete a 10 dias, enquanto o antígeno identifica o indivíduo com infecção no período de transmissibilidade", explica.

Ou seja, se você teve Covid nos últimos dias, mas, já está recuperado e ultrapassou o período de maior transmissão do vírus - de sete a 10 dias - é possível que, ao realizar um teste de PCR, o resultado ainda seja positivo.

Já o teste antígeno tem características diferentes. "É um exame mais barato e facilmente escalável, pois não depende de equipe técnica especializada e grandes equipamentos, itens necessários para o PCR. O tempo de resultado de um teste de antígeno é de 15 minutos, enquanto o PCR demora entre 24h e 48h na maioria das situações, chegando a mais de 72h em locais mais distantes", completa o Dr. Almeida.

"O PCR é um ótimo exame para identificar casos, mesmo após passado o período de transmissibilidade. O antígeno é um ótimo exame para identificar casos no período de transmissibilidade", Dr. Bernardo Almeida.

Dessa maneira, na opinião do médico, os dois testes são seguros, eficazes e cumprem aquilo que prometem. No entanto, ele acredita que o antígeno é mais relevante dentro de uma estratégia de saúde pública. Pois, além de ter um custo menor, também é veloz e, portanto, reduz com maior eficiência o "subdiagnóstico" e a transmissibilidade.

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