Em entrevista coletiva na terça-feira (10), Philippa Easterbrook, do programa global de hepatite da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse a repórteres que a entidade havia recebido pelo menos 348 casos prováveis de hepatite aguda infantil, com 70 sob investigação, em mais de 20 países.
Segundo Easterbrook, o Reino Unido lidera em casos com cerca de 163, e apenas seis países estão relatando mais de cinco casos. “Acho importante destacar que atualmente existem apenas seis países que estão relatando mais de cinco casos. Todos os demais países têm menos de cinco casos”, disse.
No Brasil, os dados Ministério da Saúde mostram 28 casos suspeitos da doença, sendo dois no estado do Espírito Santo, quatro em Minas Gerais, dois em Pernambuco, três no Paraná, sete no Rio de Janeiro, dois em Santa Catarina e oito em São Paulo.
Apesar do aumento de casos, o infectologista Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, afirmou à CNN que “não há necessidade de alarme. Contudo, é importante se atentar aos sintomas da hepatite infantil”.