Segundo o Atlas de Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são registrados anualmente quase 12 mil óbitos por câncer no pâncreas no Brasil. Ele é responsável por cerca de 1% de todos os tipos de câncer diagnosticados e por 5% das mortes relacionadas à doença no país, além de ser o sétimo câncer mais fatal.
Os estágios iniciais deste tipo de câncer podem ser difíceis de reconhecer simplesmente porque geralmente não há sintomas específicos presentes. Como resultado, o diagnóstico precoce desafiador.
SINTOMAS INUSITADOS AO COMER
No entanto, à medida que o tamanho do tumor aumenta, os sintomas também tendem a tornar-se mais perceptíveis. Dependem de muitos fatores, incluindo o tipo e localização do tumor, bem como o impacto que ele tem no corpo em geral.
Pelo menos dois desses sinais podem aparecer ao comer. Eles incluem inchaço logo após a refeição e dificuldade de comer em grande quantidade. Esses sintomas ocorrem devido a diferentes razões, sendo uma delas a obstrução do ducto pancreático.
Esse bloqueio pode interferir na liberação normal de enzimas digestivas no intestino delgado. Como resultado, a digestão adequada dos alimentos pode ser comprometida, levando a sintomas como inchaço, dor abdominal e má absorção de nutrientes.
O inchaço após comer, conhecido como distensão abdominal, pode ocorrer devido o acúmulo de alimentos mal digeridos e gases no trato gastrointestinal.
OUTROS SINTOMAS BASTANTE COMUNS INCLUEM
- anorexia;
- perda de peso não intencional;
- dor abdominal e/ou lombar;
- icterícia;
- problemas intestinais;
- diabetes;
- indigestão, azia, náuseas e vômitos;
- cansaço extremo;
- pancreatite aguda de origem inexplicada;
- fezes volumosas, claras e malcheirosas.
Se houver preocupações com esses sintomas é essencial procurar atendimento médico para uma avaliação adequada. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz do câncer de pâncreas.