Você sabe o que é onicofagia? Conheça hábito nas unhas perigoso para a saúde

Condição é um hábito que, na maior parte das vezes, está ligado a fatores de ansiedade; seu tratamento é multidisciplinar

Pessoa roendo as unhas | Reprodução/Internet
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Roer as unhas é considerado um hábito comum entre muitas pessoas. Além de, esteticamente, não ser tão legal, o ato pode fazer mal a saúde, e podem existir riscos de inflamação na cutícula e até infecção por bactérias e fungos que encontram uma porta de entrada para o organismo.

Oficialmente, o hábito é chamado de onicofagia e os motivos levam as pessoas a viciarem nisso podem depender da idade. É o que explica a dermatologista Andreia Leverone ao g1.

"Quando criança, a tendência maior é que ela tenha algum problema, ou que houve algum distúrbio, naquela fase do desenvolvimento oral, psicológico, dela de chupar os dedos. Então pode ter tido realmente, ali, uma alteração”, diz a especialista.

FATOR EMOCIONAL

Segundo ela, o hábito tem fator emocional. Por isso não adianta simplesmente advertir e dizer "pare". E também por isso o tratamento é multidisciplinar, com dermatologista, psiquiatra, psicólogo e até dentista, uma vez que os dentes podem ficar desgastados nesse processo. "Roer a unha, comer a unha alivia a tensão. Por isso (a pessoa) mantém o hábito.

RISCOS

Andreia diz que o hábito também pode fazer você arranhar a parte do esôfago e a parte da do estômago. Isso pode gerar, realmente, uma alteração gastrointestinal no paciente. 

“Acha que acaba aí? Não. Depois de roer a unha até o limite, há, ainda, quem coma as pelinhas laterais, enfaatiza a dermatologista.

Outro risco é que pode entrar uma bactéria naquele local, criando um processo inflamatório, infeccioso, podendo gerar pus e secreção. Nesse caso, o paciente pode precisar de antibiótico, o que complica o quadro. 

TRATAMENTO

Para além do tratamento com profissionais de saúde específicos de cada caso, Leverone explica que é até possível que passar alguns tipos de esmaltes recomendados por dermatologistas, mas que o tratamento, de fato, precisa ser na cabeça.

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