Whey protein pode trazer problemas graves de saúde? Tire suas dúvidas

Este é um dos suplementos mais populares para o público das academias, mas ainda há algumas dúvidas sobre seu consumo

Whey protein é um forte aliado de quem pratica atividade física | Reprodução/Internet
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Quem pretende se dedicar à prática de atividade física comumente entra no debate sobre suplementação e uma das mais comuns é o whey protein, que é um suplemento proteico feito a partir da proteína retirada do soro do leite. Mas algumas dúvidas giram em torno deste produto, como o fato de seu consumo prejudicar os rins.

Especialistas, no entanto, afirmam que não se corre riscos de enfrentar problemas renais e nem nenhum outro se o consumo acontecer de forma correta e nas quantidades adequadas. Para isso, o mais indicado é utilizá-lo com o acompanhamento de um profissional habilitado, para que se possa ter acesso aos seus benefícios.  

“Whey não prejudica. Uma pessoa saudável não vai ter prejuízo nos rins. Não é o whey protein de forma isolada. Porém, o excesso de proteínas pode ao longo do tempo sobrecarregar o rim e desenvolver um problema”, disse e entrevista para o Sport Life o nutricionista esportivo Henrique Spessotto. 

Os principais benefícios do whey protein são o aumento de massa magra e força muscular, diminuição de gordura corporal, regeneração e distribuição da quantidade de proteína que o corpo necessita. Estes costumam ser objetivos buscados por quem pratica atividade física, nestes casos este suplemento pode ser um bom aliado.

Henrique citou como ponto a favor do whey, quando o assunto é a adaptação do suplemento às refeições diárias, seu preço acessível e a mescla que dá para ser feita em meio aos compromissos do dia a dia. “É uma excelente opção de proteína para ser ingerida na ‘correria’ do dia a dia. Tem bom custo-benefício e combina em diversas preparações. Principalmente com shakes e frutas”, explicou.

Mas, afinal, qual a quantidade diária ideal de whey protein? “Depende. Tem que fazer um balanceamento para a necessidade da pessoa. Tudo de forma saudável e dentro do permitido. Assim, para um sujeito comum indico de 30g a 60g. Para o público vegetariano às vezes vou indicar mais. Não há uma quantidade mínima, máxima ou ideal”, detalhou o profissional.

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