Os restos de uma misteriosa cobra com patas traseiras foram descobertos na Patagônia por Pesquisadores da Fundação Azara, na Universidade Maimónides, em Buenos Aires. Nos vestígios foram encontrados o crânio da criatura, que eles acreditam que remonta a cerca de 100 milhões de anos.
Além das patas traseiras, a cobra também tinha uma maçã do rosto chamada osso jugal - uma característica que praticamente desapareceu nas cobras modernas de hoje.
Conforme, Fernando Garberoglio, que liderou o estudo, "os ancestrais das cobras modernas eram grandes e grandes - em vez de pequenas formas de escavação, como se pensava anteriormente".
"O estudo também revela que as primeiras cobras mantiveram seus membros posteriores por um longo período de tempo antes da origem das cobras modernas, que são, na maioria das vezes, completamente sem membros".
Para estudar o crânio, os pesquisadores usaram a micro-tomografia computadorizada, que lhes permitiu visualizar a estrutura sem danificar o fóssil.
Chamada Najash rionegrina, a cobra leva o nome da cobra bíblica de pernas Nahash. Os pesquisadores esperam que sua descoberta ajude a reconstruir os primeiros passos na história evolutiva das cobras