Filhotes de ararinhas-azuis nascem no Brasil após 20 anos de extinção

A ararinha-azul está extinta em seu habitat natural e só existe em cativeiro

A arara-azul é uma espécie extinta, que só existe em cativeiros. Na foto, uma ararinha-azul nascida em Curitiba, no ano de 2019. (Foto: Luiz Costa/SMCS) | A arara-azul é uma espécie extinta, que só existe em cativeiros. Na foto, uma ararinha-azul nascida em Curitiba, no ano de 2019. (Foto: Luiz Costa/SMCS)
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Três filhotes de ararinhas-azuis nasceram na  Bahia 20 anos após espécie ser declarada extinta no país. Eles são fruto de um casal que veio entre 52 exemplares repatriados da Alemanha no ano passado. 

O primeiro filhote de ararinha-azul nasceu em 13 de abril, os irmãos nasceram em 6 e 9 de junho. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a ararinha-azul é considerada extinta no Brasil desde os anos 2000. Ao todo já foram registradas cerca de 160 ararinhas em cativeiros privados.

Foto das ararinhas nascidas em junho. (Foto: Denise Griesinger/ ICMBio/direitos reservados)

De acordo o ICMBio, as ararinhas-azuis devem ser reintroduzidas na natureza. A previsão é que isso aconteça no interior do Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha Azul, em Curaçá (BA). O município está localizado a 594 quilômetros de Salvador, no extremo norte da Bahia.

O nascimento dos filhotes foi possível por meio de um programa de reprodução, envolvendo Brasil e parceiros internacionais, que vem trabalhando para reintrodução da espécie na natureza. Repatriados da Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP), uma associação alemã que detinha grande número de espécies da ararinha-azul, dos 52 animais que vieram para o país, 14 deles estão em pares dispostos em um recinto para reprodução.

Eles são fruto de um casal que veio entre 52 exemplares repatriados da Alemanha no ano passado. 

Espécies em cativeiro

Atualmente são aproximadamente 240 animais dessa espécie no mundo e todos estão em cativeiro. Segundo a analista do ICMBio, entre 2019 e 2020 foram registrados 18 nascimentos no criadouro Fazenda Cachoeira, em Minas Gerais. 

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