Fotógrafo persegue rastro de onça-pintada e filma cena surpreendente; veja!

O Pantanal do Mato Grosso do Sul é um paraíso ideal para quem quer viver a natureza intensamente e gosta de receber presentes em forma de encontros inusitados.

O jornalista e fotógrafo Adriano Kirihara só não esperava encontrar uma onça-pintada (Panthera onca) mostrando seu lado mais selvagem. Ele filmou o maior felino das Américas se alimentando de um animal caçado horas antes. (Vídeo ao final da matéria)

Fotógrafo persegue rastro de onça-pintada e filma cena surpreendente (Foto: Adriano Kirihara)O flagrante foi feito no entorno da Pousada Aguapé - Aquidauana enquanto o fotógrafo iniciava uma expedição ao lado do guia Luiz Fabiano Vargas.

"Foi uma emoção muito grande. Eu já havia visto onças, mas não dessa forma, e nem tão de perto. Sem dúvida, um momento único para guardar no coração", conta ele.

O jornalista e fotógrafo disse que estava caminhando, quando ele e o guia viram pegadas da onça-pintada. "Decidimos então seguir aquela trilha de pegadas que nos levava ao entorno da pousada. Quando chegamos ao local, os gados que são criados ali estavam super agitados. O que indicava que o felino poderia ter passado há pouco tempo pelo local", relembra Adriano.

Onça se alimenta de gado (Foto: Adriano Kirihara)Ao andar mais alguns minutos, Adriano e Luiz Fabiano viram um animal caçado pela onça-pintada. "deu pra perceber que o animal havia sido caçado há pouco tempo", destaca o observador.

Como o animal predado havia sido deixado pelo felino, os observadores da natureza suspeitavam que ela fosse voltar para buscar o bicho. Foi aí que eles decidiram esperar a onça aparecer novamente.

"Não sabíamos em que horário a onça voltaria e nem se voltaria, mas arriscamos. Ficamos o mais próximo que conseguimos, aproximadamente 10 metros do local onde estava o gado, e ficamos ali, por seis horas, foi quando o animal apareceu", explica.

Fotógrafo persegue rastro de onça-pintada e filma cena surpreendente (Foto: Adriano Kirihara)Adriano lembra que ela apareceu por volta das 18h30. "O mais impressionante é que não ouvimos nenhum barulho, mas vimos um vulto. Como já era noite, jogamos a lanterna e demos de cara com o maior felino das Américas. O fato de termos ficado ali, em silêncio, fez com que ela se sentisse segura. Ela percebeu nossa presença mas focou em se alimentar", comenta.

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