O instinto materno fez com que um gata doméstica chamada Honeybun adotasse um outro felino resgatado por funcionários da Millstone Wildlife Center, um serviço de proteção à vida selvagem em Nova Hampshire, nos EUA.
Entretanto, o animal resgatado não era um gato normal, mas sim, um filhote de lince que foi abandonado em um galinheiro por sua própria mãe. Este tinha apenas seis semanas de vida e pesava menos de 1,5 quilos.
Ao ser resgatado pela instituição, o pequeno filhote de lince chorava de solidão e fome, então para aliviar um pouco de sua dor os socorristas optaram por entrar em contato com uma entidade de resgate e reabilitadora de felinos selvagens.
Entre os residentes, havia uma gatinha extremamente amorosa que costumava cuidar de filhotes de ninhadas alheias chamada Honeybun. Apesar de nunca ter cuidado de um filhote selvagem, o amor materno falou mais alto, pois logo a felina adotou o lince como se fosse seu próprio filho.
“Ela é muito, muito maternal e paciente, então sabíamos que ela seria perfeita para o lince”, disse Caroline, presidente da entidade.
Ao lado de sua nova mãe, o filhote parou de chorar rapidamente. Honeybun, por sua vez, teve toda a tranquilidade do mundo até que o filhote confiasse nela. Nesse sentido, Caroline destaca que a doce cena aqueceu seu coração.
“Até onde sabemos, isso não foi tentado antes. Então foi um pouco arriscado, mas estou emocionado por eles estarem indo tão bem”, detalha.
Devido ao fato da felina não poder ensinar ao lince as suas verdadeiras habilidades de caça para que consiga sobreviver sozinho na selva, Honeybun será apenas uma mãe temporária.
Portanto, assim que chegar na idade ideal, o filhote será posto juntamente a outro lince que ele ensinará tudo o que precisa saber. “Millstone está planejando um lançamento de sucesso na primavera!” frisa ela.
A protetora pontua que se tudo der certo, o lince vai prosperar na selva e o resgate será um pequeno trecho de sua longa história e tudo graças a uma felina de grande coração. “Eles são definitivamente um par bonito”, finaliza Caroline.