Nova espécie de aranha é descoberta na Austrália e aterroriza moradores

Acredita-se que as fêmeas possam viver por até 20 anos. Embora elas usem presas cheias de veneno ao caçar, não seriam mortais para os humanos.

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Uma nova espécie de aranha foi descoberta na Austrália. A "aranha gigante de alçapão", como animais do tipo são comumente chamados no país, foi encontrada em uma floresta de Queensland, no nordeste da Austrália.

Esse tipo de animal é considerado por especialistas como raro. A aranha pode crescer até atingir cinco centímetros de comprimento, tamanho apontado como "grande para aranhas de alçapão".

Nova espécie de aranha é descoberta na Austrália e aterroriza moradores | Foto: Queensland Museum / BBC News BrasilOs cientistas que descobriram a espécie dizem que ela pode estar em perigo de extinção devido à perda de vegetação nativa das florestas da região.

A aranha de alçapão tem esse nome porque ela fica em um buraco coberto por folhas durante o dia. À noite, porém, ela abre esse seu alçapão de folhas e pula para capturar insetos para se alimentar. O nome científico oficial da nova espécie é Euoplos dignitas. Em latim, esse termo pode significar dignidade ou grandeza, e foi escolhido para refletir o tamanho da aranha.

Acredita-se que as fêmeas possam viver por até 20 anos. Embora elas usem presas cheias de veneno ao caçar, não seriam mortais para os humanos. A mordida, no entanto, pode ser dolorida. A espécie foi encontrada como parte de uma campanha chamada Project Dig, que dá visibilidade à fauna dessa região da Austrália com o objetivo de fomentar a conservação da natureza.

Nova espécie de aranha é descoberta na Austrália e aterroriza moradores | Foto: Queensland Museum / BBC News Brasil

Michael Rix, que liderou a equipe que descobriu o novo aracnídeo, descreveu a nova espécie como uma "aranha espetacular... e uma espécie grande e bonita".

"Ela é muito grande para uma aranha de alçapão", disse Rix, que também é o principal cientista do Museu de Queensland e curador de aracnologia. "As fêmeas dessa espécie podem chegar a cinco centímetros de comprimento corporal."

Já Jeremy Wilson, um dos cientistas da equipe, diz que prefere pensar que a espécie "agora é conhecida por todos e pode ser protegida".

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