Musa é impedida de desfilar por tatuagem de Bolsonaro: “Chorei muito”

Medida visa evitar polêmicas com o nome da escola de samba e as críticas

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Não será desta vez que Erika Canela, 27, mostrará sua nova tatuagem – um desenho do presidente Jair Bolsonaro com ‘arminha’ nas mãos e faixa presidencial – na passarela do samba de São Paulo. Ela, que é Miss Bumbum 2016 e musa da Unidos de Vila Maria,  estava com tudo pronto para cruzar a avenida este ano, mas recebeu uma ‘recomendação’ do vice-presidente da agremiação Valter Belo, para não desfilar e assim evitar polêmicas com o nome da escola de samba e as críticas que vem recebendo nas redes sociais por conta da tatuagem de Bolsonaro.

“Não vou poder mais desfilar. Tudo aconteceu depois que dei uma entrevista falando que mostraria a tatuagem do Bolsonaro na avenida e recebi muitas críticas. Fui muito discriminada por isso, me xingaram. Com isso, soube que a Liga das Escolas de Samba teria entrado em contato com a Vila Maria, falando que eu não poderia desfilar. Aí a escola entrou em contato comigo e resolvemos que  não vou mais desfilar. Não quero prejudicar a Vila Maria de forma alguma”, conta Erika Canela.

Chateada com a notícia, Erika diz entender a posição da agremiação. “Chorei muito, fiquei bastante chateada mesmo. Estava com tudo pronto para o ensaio técnico na semana passada, no dia 16, e um pouco antes soube que seria melhor que eu não desfilasse. O que pesou na decisão da escola foi a intolerância das pessoas. Sou Vila Maria há três anos, já recebi até convite para ser rainha de bateria, tenho um enorme carinho por eles, e esse ano estou impedida de ser musa. Estou realmente triste com as pessoas que me criticaram e que causaram tudo isso. É muita intolerância por conta de uma tatuagem”, ressalta a musa.

De Olho News

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