Além de reforço policial! As apostas do Estado para retomar a segurança no CE

Diante do atual contexto, o governador Elmano de Freitas contatou o Ministério da Justiça e da Segurança Pública sobre a possibilidade de pedir reforços nacionais

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Roberto Sá | Reprodução

Entre mortas e feridas, mais de 20 vítimas foram diretamente afetadas pela onda de violência que assolou o Estado de quinta-feira (20) a domingo (23). Diante dos episódios – que incluíram uma chacina, em Viçosa do Ceará –, o Governo do Estado deve apostar no reforço do policiamento nas ruas para coibir os crimes.

As estratégias para retomar a segurança em Fortaleza e no Interior foram detalhadas por Roberto Sá, secretário da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), em uma entrevista concedida ao Diário do Nordeste, nesta segunda-feira (24).

“Analisando números e cenários, percebemos a necessidade de estar mais presentes em áreas conflagradas entre os grupos (facções) e nas de maior índice de criminalidade. Através da viatura, do fardamento e da indumentária toda, a polícia tem a missão de aumentar a sensação de segurança e inibir a ação dos criminosos”, disse ao site.

MONITORAMENTO DE FACÇÕES

O secretário destaca outro pilar erguido no combate à criminalidade no Estado: o monitoramento da atuação e a busca pelos líderes das facções criminosas, que são “um problema no Brasil todo”. Ele garante que a SSPDS possui um mapeamento, tanto de Fortaleza como dos municípios do interior do Ceará, que identifica as disputas territoriais pelo tráfico de drogas, pauta principal das facções criminosas atuantes no Estado.

‘COMBATER A IMPUNIDADE’

Após os episódios violentos do fim de semana, o governador Elmano de Freitas anunciou um aporte financeiro para a área da Segurança Pública, que deve ser aplicado sobretudo no aumento do número de policiais nas ruas de Fortaleza e do interior.

Diante do atual contexto, o governador Elmano de Freitas contatou o Ministério da Justiça e da Segurança Pública sobre a possibilidade de pedir reforços nacionais. A necessidade de solicitar a ajuda federal, contudo, é analisada “dia a dia, hora a hora”, conforme Roberto Sá.



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