Amarante/PI

Biotecnologia e impactos na produção de biodiesel

No Piau?, assim como em todo o Brasil, estudos s?o realizados com base na necessidade de um combust?vel alternativo onde gra?as ao empenho de profissionais com os mais avan?ados recursos tecnol?gicos ? poss?vel desenvolver ?leo diesel a partir de um produto renov?vel e de excelente adapta??o ao nosso clima como a mamona e outras fontes naturais.

Amarante, nesse aspecto, conta com o trabalho e a experi?ncia de Jos? Augusto Sousa Oliveira, T?cnico Agr?cola, que possui artigos publicados em revistas de circula??o nacional e desta vez apresenta sua mais nova cria??o sobre o biodiesel que ser? publicada na revista IRRIGATERRA em maio/2008. Confira logo abaixo:

BIOTECNOLOGIA E IMPACTOS NA PRODU??O DE BIODIESEL

No Brasil v?rias esp?cies vegetais s?o utilizadas atualmente para a produ??o do biodiesel, entre as mais citadas destacam-se: mamona, dend? (palma), girassol, baba?u, amendoim, cana-de-a?car, canola, pinh?o manso e soja, dentre outras. Os investimentos e as perspectivas oferecidas pela agroenergia constitu?ram tema central nas discuss?es do agroneg?cio brasileiro em 2006. Devido a isso, em 2007, a biotecnologia agr?cola brasileira esteve no auge de seu avan?o tecnol?gico, onde h? a expectativa em 2008 da possibilidade do aumento do uso desta tecnologia neste setor.

A biotecnologia moderna tem sido empregada em v?rios cultivos de oleaginosas, como na soja, no milho e no algod?o, totalizando mais de 114,3 milh?es de hectares cultivados no mundo. O Brasil em 2007 esteve em terceiro lugar no ranking de pa?ses com a maior ?rea de cultivo de transg?nicos, estimando 15 milh?es de hectares, no qual 14,5 milh?es de hectares foram plantados soja RR e 500.000 hectares plantado com algod?o Bollgard, oficialmente plantado pela primeira vez em 2006 (JAMES, 2006). Sendo assim, ? not?rio o aumento da porcentagem do cultivo a cada ano, pois no ano de 2006 foram plantados 11,5 milh?es de hectares, tendo um aumento de 30% em rela??o a 2007 (ISAAA, 2007).

Entre as esp?cies mais utilizadas, a soja ? a mat?ria-prima mais vi?vel para a utiliza??o imediata na produ??o de biodiesel (AGENUSP, 2006). No entanto, a soja n?o ? a op??o mais atrativa para produ??o de biodiesel, no que concerne ao custo de produ??o do seu ?leo, quando comparada com outras oleaginosas. Entretanto, a escala de produ??o, as op?es de conversibilidade do produto e a forma como est? estruturado o seu complexo, colocam o biodiesel de soja como uma alternativa a ser fortemente considerada.

Por?m ? preciso considerar a utiliza??o do algod?o para a produ??o de biodiesel, na qual uma das vantagens em rela??o ? soja e demais oleaginosas ? que ningu?m planta algod?o por causa do caro?o, a partir do qual se produz biocombust?vel, mas sim para obter a fibra. Sendo um subproduto ele vai agregar valor para o produtor ao criar demanda perto da regi?o em que ? produzido. A sua desvantagem ? da produ??o ser relativamente baixa (PESSA, 2007).

Em 2007, foram dedicados 15 milh?es de hectares ? soja e ao algod?o geneticamente modificados, ?rea 30% maior que a da safra anterior. E esse ? s? o come?o de uma onda que parece ser irrevers?vel. Hoje, o agroneg?cio brasileiro depende de efici?ncia e redu??o de custos - e os transg?nicos s?o uma de suas engrenagens fundamentais, pois a biotecnologia permite fazer mais com menos (STEFANO, 2008).

O Programa Nacional de Produ??o e Uso de Biodiesel foi lan?ado no final de 2004, onde foi estabelecia a cria??o de linhas de financiamento especiais para biodiesel, pois a despeito da disponibilidade de tecnologia nacional, tal combust?vel n?o era produzido at? ent?o no Brasil. Desta maneira, para condicionar o cumprimento da Lei n? 11.095/05, que prev? a adi??o obrigat?ria de 2% de biodiesel (B2) ao diesel a partir de 2008, que passar? para 5% (Biodiesel B5) em 2013, s?o necess?rios investimentos em todos os setores da cadeia produtiva do biodiesel, seja na agricultura, na constru??o de usinas, na aquisi

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