O Suplente de vereador e Ex-Secretário, Paulo Lemos, fez esclarecimentos a respeito do Caso Garantia Safra que foi tornado publico de forma maliciosa pelas Vereadoras Gorete Lages e Cynara Lages após convocação do Secretário na Câmara Municipal de Barras. Foi realizada reunião na última sexta 24/04 no Havaí Club com as pessoas que constam na lista de cadastro do programa para explicar o que está acontecendo e novo cadastro será feito agora com a supervisão do Secretário de Agricultura, João Santana Castelo Branco Filho. Cerca de 600 pessoas participaram do ato.
Paulo Lemos reconhece que uma falha técnica permitiu que pessoas que não se adequavam aos critérios do Programa Garantia Safra entrassem na lista. Falou ainda que aquela relação de nomes que circula pela cidade era na realidade de um cadastro reserva para o próximo ano, salientando que esta atitude feita por pessoas conhecidas pela sociedade de Barras foi imoral.
“Na lista consta o nome de muitas pessoas que moram na cidade, mas tem um terreno no interior. Houve certo descontrole realmente. As lideranças comunitárias levavam suas listas e o Técnico ia digitando. Mas que fique bem claro que não foi má fé da minha parte”, disse.
O pagamento das taxas também foi explicado pelo Ex-Secretário. Segundo ele, o próprio programa exige o pagamento de uma taxa no valor de R$ 14,90 por parte do beneficiário, mas, no entanto muitas pessoas deixaram de pagar, o que podia levar a perda do benefício. “Muita gente ficou sem pagar no ano agrícola 2014/2015. Então fizemos um cadastro de reserva para a referência 2015/2016. Antecipadamente já estávamos solicitando que o pagamento da parte do beneficiário fosse previamente reservado, no sentido de evitar que muitos ficassem se efetuar o boleto. Nossa intenção era que todos os boletos de 2015/2016 fossem gerados de uma só vez e que da mesma forma fosse pago de uma só vez. O convenio com o Pag Contas foi feito na na minha pessoa, como então Presidente do Conselho, mas que isso teria um fim, e e evidente que seria em beneficio do Povo.
Sobre o valor de R$ 20 cobrado, Paulo Lemos também deu uma explicação. Ele disse que a quantia era para uma associação parceira da Prefeitura chamada União Regional das Associações do Norte do Piauí (Urcanpi) presidida por Romualdo Andrade. “A Urcanpi ficava responsável pela entrega de documentos, marcação de reunião, mobilização. Esta taxa era destinada a esta entidade, com objetivo da concretização da parte técnica e colaboração aos voluntários da Entidade”, frisou.
Ele acrescentou que a própria coordenação estadual do Garantia Safra reconhece que também errou ao deixar passar a composição do conselho, em cuja formação faltaram representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barras e de outras entidades de classe.
Ao final da reunião, de repente as vereadoras Gorete Lages e Cynara foram observar a reunião e foram vaiadas pelas pessoas que estavam presentes. O povo entendeu o objetivo proposto pelo Sr. Paulo Lemos e se revoltou contra as vereadoras, fazendo vários questionamentos, gritos e muitos palavrões sobre o assunto e outras coisas que as mesmas deveriam fazer e não faziam. A revolta do povo foi porque também percebem que trata-se de Perseguição politica ao Suplente de Vereador e ao Prefeito de Barras.
Paulo Lemos justifica ainda o fato da Secretaria de Habitação estar à frente do Programa em detrimento da Secretaria de Agricultura. “Este programa existe desde 2002 e sempre esteve apto para Barras, mas ninguém nunca foi atrás. Eu fui. Apresentei a idéia para o prefeito que me deu carta branca. Pude coordenar o programa como presidente do conselho e como secretário, porque quando a secretaria de Agricultura não se habilita outra secretaria pode assumir. Foi isso que aconteceu”, conclui. Paulo Lemos concluiu a reunião dizendo que a voz de Povo é a voz de Deus, e foi essa a resposta de Deus às pessoas envolvidas nesta Perseguição Politica.
Texto/fotos: Paulo Lemos