Muitos municípios brasileiros tem suas administrações inviabilizadas diante das dificuldades econômicas ocasionadas pela falta de planejamento diante das quedas de repasses no ano de 2018. Os prefeitos tem andado com o pires na mão em busca de convênios e emendas parlamentares, no Estado e na União.
Enquanto os repasses para os fundos municipais só caem, o salário mínimo, piso dos professores, energia elétrica, combustíveis só aumentam. Tal fato terminam impactando diretamente nos investimentos em infraestrutura, saúde e demais serviços essenciais dos municípios.
Boa parte dos municípios piauienses estão com dificuldades financeiras para honrar o pagamento de suas folhas de funcionalismo público devido às constantes quedas de repasses.
Tudo o que o município planeja e realiza é com base na receita própria.
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) alerta aos gestores municipais para manterem cautela em suas gestões e ficarem atentos aos primeiros meses do ano, ao gerir os recursos municipais, uma vez que historicamente os recursos do FPM do primeiro semestre são superiores aos do segundo, de forma ser necessária a elaboração de um planejamento estratégico para não haver surpresas negativas no segundo semestre.
Em José de Freitas, mesmo com a queda de repasses para o município em mais de um milhão e meio em relação ao ano de 2017, o prefeito Roger Linhares vem conseguindo manter a folha de pagamento do funcionalismo em dia. Mas a situação é preocupante, pois com as quedas de repasses contínuas, certamente o município deverá precisar de novo planejamento financeiro.