O Presidente do S. T. T. R de Pedro II, Agostinho Bispo, disse que a situação das perdas das lavouras esse ano no município é preocupante.
Segundo Bispo, “as chuvas esse ano não foram regulares, onde o que foi plantado no início de janeiro foi perdido com a estiagem”. “A mesma situação se repetiu no mês de fevereiro, quando grande parte dos agricultores que fez o replantio perdeu com a falta de chuva”.
“Somente quase no final do mês de março foi que as chuvas se intensificaram na região”. “Mesmo assim, as culturas do arroz, mandioca contabilizam perdas de aproximadamente 95%”. “Já o milho, nos locais mais baixos e de terras forte as perdas foram menores”. “Já o feijão se continuar chovendo quase todos os dias como está acontecendo, também poderá prejudicar a safra, devido seu o período de amadurecimento e com as chuvas apodrece”.
“Diante dessa realidade, a situação agrícola do nosso município poderá se caracterizar uma seca verde”.
“Vários levantamentos foram feitos com a participação do EMATER, Secretaria Municipal de Agricultura, IBGE, representantes de assentamentos, associações, etc. para chegar a esses dados”. “Até o dia 20 de abril será realizada a última reunião com a participação dessas entidades e órgãos para fechar os índices de perdas desse ano na agricultura, o que já dá para ter uma base que as perdas ultrapassam os 60% da safra”.
Agostinho Bispo, também destacou “a situação do baixo nível de água dos olhos d’água da região chegando alguns a secarem. Como exemplo, Agostinho citou o olho d’água da comunidade Cunha a 32 km de Pedro II, onde moram 27 famílias, que a 15 anos atrás, o olho d’água nesse período de chuva além de encher toda sua bacia, a água ficava escorrendo no cercado, onde era aproveitada pelos moradores para a irrigação de bananeira e hortaliças”. “Hoje o mesmo olho d’água nesse período chuvoso está com seu nível de água bem abaixo do normal”.