O município de Porto está preste a criar uma moeda própria, o Marruás. De acordo com prefeito da cidade, professor Manin Geronço, o objetivo é fortalecer a economia local. Ele e sua equipe seguiram nessa quinta-feira (09), para uma reunião na cidade de Salvador – BA, com a presença do Instituto de Economia Solidária, da Secretaria Nacional de Economia Solidária e outros órgãos, para dar o pontapé no projeto. A expectativa é de que em torno de cinco meses o Banco Marruás já esteja em funcionamento. Após essa reunião em que o professor Manin vai assinar alguns documentos, junto com o vice-prefeito, Raimundo do PT, que é também vice-presidente da Kolping, uma entidade gestora desse projeto, vão ser destinadas pessoas para fazer uma capacitação junto ao Banco Central, e em seguida iniciarão alguns outros processos para que haja o funcionamento definitivo. “Hoje já existem dois bancos comunitários no Piauí, o Banco Opala em Pedro II e o Banco dos Cocais em São João do Arraial, agora mais dois estão prestes a surgir no nosso estado, um em Esperantina e um em nosso município, Porto, o Banco Marruás. A moeda também terá o mesmo nome, Marruás”, destacou o prefeito. Ainda de acordo com o gestor do município, o objetivo da criação da moeda local é o fortalecimento da economia na cidade, tendo em vista que será feita uma parceria entre o banco e a prefeitura, destinando de 20 a 30% dos salários dos funcionários municipais, pagos em marruás, além de outras funções sociais que o banco terá como o incentivo a pequenos empreendedores. Assim fazendo com que o dinheiro passe a circular mais ativamente dentro da própria cidade. “Estamos na expectativa por conta do sucesso que já faz nos nossos municípios vizinhos, Pedro II e São João do Arraial. Vimos que dá certo para o fortalecimento da economia e creio que em Porto não vai ser diferente”, finalizou o prefeito. Seguiam viagem para Salvador, além do prefeito professor Manin, o vice-prefeito de Porto, Raimundo do PT, a Claudina da Obra Kolping PI, Assis da Roça do Banco Rede Opala em Pedro II, a vereadora domingas, de Esperantina e a Lenilda do Banco dos Cocais.
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