Começado o ano administrativo dos novos gestores do município, verificou-se que no Poder Legislativo houve uma espécie de “monopólio partidário” quanto às formações de Comissões Permanentes da Casa.
A Mesa Diretora da Câmara promulgou no início dos trabalhos a Resolução Nº 01/2017 que constitui as aludidas comissões para o exercício 2017 a 2020 da seguinte forma:
Comissão de Constituição e Justiça:
Presidente: Evaldo Borges Pereira - PMDB
Vice-presidente: Everaldo José Carvalho - PRP
Secretário: Sandro Henrique da Silva - PHS
Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer:
Presidente: Ronilda Leal Santos DEM
Vice-presidente: Sandro Henrique da Silva - PHS
Secretário: Evaldo Borges Pereira - PMDB
Comissão de Obras e Infraestrutura:
Presidente: Daniel Bizerra de Sousa - PSD
Vice-presidente: Everaldo José Carvalho - PRP
Secretário: Sandro Henrique da Silva - PHS
Comissão de Saúde e Assuntos Sociais;
Presidente: Sandro Henrique da Silva - PHS
Vice-presidente: Ronilda Leal Santos - DEM
Secretária: Nilda de Sousa Soares - PMDB
Todos estes Vereadores são da chamada “bancada do governo” na Casa, enquanto os de oposição: Amparo Gil - PSB, Edivaldo Rodrigues - PP e Markessandro Alexandre (Bar do Coqueiro Verde) – PPS não figuram em nenhuma comissão. O Vereador Amparo Gil disse ter pleiteado algumas vagas, no entanto sem sucesso.
Isso significa dizer que parcela do povo que elegeu estes vereadores ficou sem voz. Em todos os parlamentos a minoria tem representação e compõem as comissões e a mesa diretora. Na Câmara os vereadores ao serem eleitos representam no conjunto dos eleitos o povo. Já no caso do executivo é apenas um. Então sendo assim os três vereadores que não integram as comissões é como se estivessem sem voz e sem mandato e meros expectadores do processo legislativo.