Nesta sexta-feira 23, o SINTERG ? Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Redenção do Gurguéia fez a segunda paralisação da classe. A data foi marcada também pela participação de sua diretoria em encontro com a CUT ? Central Única dos Trabalhadores em Bom Jesus com o fim de filiar o SINTERG à CUT, o que ocorreu (entrada no processo de filiação) e que tornará o Sindicato mais forte. Segundo a Diretoria do SINTERG, as paralisações continuarão enquanto os salários de professores e administrativo não forem atualizados. A diretoria não consegue entender (e ninguém explica) por que funcionários ficam até dois meses sem receber seu salário uma vez que o repasse do FUNDEB é regular e suficiente. Veja:
Janeiro 218.076,05
Fevereiro 194.605,44
Março 208.797,45
Total 621.478,63
Média mensal 207.159,54
Considerando que destes valores, 60% (R$ 124.295,72) é único e exclusivo para pagamento de professores com uma folha de pagamento bruto de R$ 124.993,66 e R$ 109.074,02 líquido.
Considerando que os 40% (R$ 82.863,82) é destinado a manutenção e pagamento de administrativo que tem sua folha de pagamento em R$ 41.836,04 bruto e R$ 33.725,75 líquido
Considerando que a folha de pagamento de professores e administrativo soma apenas R$ 166.829,70.
Considerando que a sobra de recursos de manutenção (40%) é de R$ 40.329,84/mês
Considerando que a Prefeitura deve aplicar na Educação, 25% de sua receita
Considerando ainda que além destes recursos do FUNDEB há outras entradas de dinheiro Federal como Merenda Escolar, Transporte Escolar, PDDE etc.
Dificilmente alguém conseguirá explicar por que merendeiras, zeladoras, vigias que ganham salário mínimo, passam até dois meses com salários atrasados.