José Carlos presta esclarecimento à população sobre sua estadia como gestor no município
Nesta quinta-feira 18 de fevereiro, o Vice Prefeito José Carlos foi à Rádio Redenção no Programa Informativo 88 apresentado por este colunista para dar algumas explicações sobre seu período a frente da Prefeitura do Município.
Se defendendo de algumas acusações sobre improbidade administrativa feita pelo Prefeito Delano Parente na rádio e via judicial, José Carlos apresentou cópia de seus decretos, diploma de posse e um relatório sobre pagamentos referente ao mês de dezembro que não deixou este com o radialista (era apenas a relação de nomes que segundo ele, por aquele relatório saberia a quem ele pagou)
José Carlos enquanto esteve a frente da Prefeitura, apesar de impor um discurso de transparência e priorizar o pagamento de servidores conforme matérias veiculadas em sites da região como esta entrevista ao Portal F10 de Corrente PI http://www.portalf10.com.br/novo/com-autotweet-title-channels/galeria-de-imagens/1813-novo-prefeito-de-redencao-do-gurgueia-prioriza-pagamento-de-funcionarios-e-transparencia, na prática não se confirmou de tal forma. Na rádio local onde os servidores estão na excuta ele alegou falta de recursos para pagamento da folha por inteiro.
O mês de dezembro ele pagou apenas a “turma do dengo” (inclusive de forma integral a quem prestou apenas 20 dias de serviço – comissionados) deixando boa parte dos servidores sem pagamento. Segundo o Prefeito Delano Parente, a Prefeitura está com um grande problema administrativo, visto que esse pagamento fora feito sem folha pelo escritório de contabilidade KBS contratado por José Carlos.
Delano Parente que já pagou os meses de outubro e novembro, disse estar com dificuldade de pagar dezembro justamente por não saber quem recebeu ou não. Além do mais não saberá como será feita a prestação de contas referente a este mês.
Esse problema pode afetar todos os servidores que recebem PIS uma vez que está chegando a época de informação dos funcionários na RAIS e a falta de folha de pagamento de dezembro poderá inviabilizar esta informação.
Outra polêmica é sobre a aquisição de medicamentos feita por José Carlos. A compra é em torno de pouco mais de R$ 2.000,00. No entanto José Carlos não pagou o medicamento, apenas pediu e sem licitação ou dispensa de licitação. Delano Parente disse que não pagará nem receberá este medicamento por ser uma prática vetada pelo Tribunal de Contas.
Sobre a suspensão do Concurso Público José Carlos disse que baixou o decreto devido a “denúncia de fraude” no certame, embora sem apresentar nenhuma prova. Alertado pelo radialista da gravidade do que estava falando, inclusive passivo de representação judicial por parte do Instituto vencedor da licitação, José Carlos disse estar esperando.