São Raimundo Nonato/PI

Família convida amigos para missa de três anos de Dr. Arilson Barreto

A família do médico Arilson César de Aguiar Barreto, morto em dezembro de 2010 no município de Canto do Buriti-PI convida amigos e familiares para a missa de três anos em homenagem a sua memória.

A missa será realizada no próximo dia 17 de dezembro na Igreja Matriz Nossa Senhora Santana no município de Canto do Buriti-PI ás 07 da manhã.

A falta que ele faz...

Filho de José Araújo Barreto e de Maria Madalena de Aguiar Barreto, nasceu em 24/3/1970, na Cidade de Canto do Buriti; na sua infância ajudava seu pai nos cuidados com o gado na localidade Várzea Grande, inclusive era um exímio ?tirador de leite? e laçador de gado.

Iniciou seus estudos em 1974, no Colégio Topo Gígio, sendo sua primeira professora, Gorete Chaves; continuou seus estudos nas Escolas Antonino Freire e Maria Chaves, mais tarde, estudou no Ginásio Marcos Parente, onde cursou até a 8ª Série. No ano de 1984, saiu para continuar seus estudos na cidade de Recife, onde, com a ajuda dos irmãos, principalmente, com o apoio de sua mãe, a guerreira Madalena Barreto, cursou, com muito esforço e determinação, medicina.

Sempre se destacou nos estudos, estudava sempre por conta própria, tendo sido aprovado em todos os vestibulares prestados. Mas optou pela carreira que mais lhe satisfazia, salvar vidas.

Terminado o seu curso retornou para a cidade de Canto do Buriti, com o propósito de aplicar os seus conhecimentos em benefício de seus conterrâneos. Onde sempre trabalhou na saúde pública, ajudando, especialmente, aos mais necessitados; a sua contribuição se estendeu às cidades vizinhas, como Tamboril do Piauí, Rio Grande do Piauí, Flores do Piauí, Guaribas, Dom Inocêncio, Manoel Emídio, Afrânio-PE e Parauapebas-PA, entre outras.

No exercício do seu trabalho dispensava especial atenção aos mais carentes e humildes, pois era típico de sua natureza, e do seu jeito de ser, a simplicidade e o desapego aos bens materiais. Colecionou um grande número de amigos, sem nunca fazer distinção de raça, cor, ou classe social, tratando a todos com igualdade, apresentando-se, sempre, bem humorado. Não media esforços para ajudar ao próximo com o seu trabalho de médico ou com uma palavra amiga.

Festivo e brincalhão, nunca se esqueceu de suas obrigações familiares, quando, na falta dos aguerridos pais passou a ser arrimo de família, assegurando, inclusive, os estudos de vários sobrinhos.

A sua simplicidade prevalecia até nos seus sonhos e projetos futuros e, dentre estes, tinha o de restaurar e voltar a freqüentar a propriedade rural da família no lugar Várzea Grande, para reviver os seus tempos de humilde infância.

Se você quisesse saber, quem era o Dr. Arilson, precisasse dele, que sempre se dirigia a qualquer pessoa, como ?meu amigo?.

Por seu irmão Dr. Clemilton Barreto

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