Sílvio cresce, mas abre espaço para JVC e Tony Kerley com apoio de Jeová

Para além disso, o reforço dele pode não ter sido a melhor estratégia e a coluna comenta os prós e contras.

O pré-candidato do União Brasil, Sílvio Mendes, deve crescer nos próximos levantamentos eleitorais. Isso é o esperado após a confirmação da formação da chapa com o deputado Jeová Alencar, que abriu mão de sua pré-candidatura para compor com o ex-prefeito.

Mas foi realmente uma decisão acertada? Pelo menos de acordo com alguns dos seus próprios aliados, não. Nomes como o vereador Ismael Silva e Daniel Pereira criticaram a escolha de Jeová. Para além disso, o reforço dele pode não ter sido a melhor estratégia e a coluna comenta os prós e contras. 

Jeová tem voto e um certo talento nato para a política. Isso é inegável. Chegou a ultrapassar a casa dos 10% de intenção de votos em algumas das últimas pesquisas e apresentou disposição para circular pela cidade de Teresina em ritmo frenético de pré-campanha. Ponto para Sílvio pela adesão.

Por outro lado, Jeová carrega consigo, em partes, a imagem da gestão do atual prefeito Dr. Pessoa, que por sua vez enfrenta uma baixa aprovação popular. A sua chegada na chapa com Sílvio, retira pontos importantes do discurso que poderiam ser explorados durante a campanha. Menos um ponto para Sílvio.

Por fim, esse discurso será amplamente incorporado por candidatos alternativos, como o ex-senador João Vicente Claudino, do PSDB, e Tony Kerley, do partido Novo. Ambos passam, inclusive, a ampliar suas possibilidades de crescimento não só de discurso, mas também de intenção de votos. 

É preciso aguardar para descobrir se o movimento de Sílvio e Jeová pode dar sobrevida para uma terceira via, ante a polarização atual apresentada.

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