A eleição presidencial de 2026 tem o Presidente Lula como um nome inamovível. E o adversário?
A primeira frase de Jair Bolsonaro logo após a confirmação de sua inelegibilidade foi: “Eleição sem confronto não é democracia. Quem seria oposição pra esse mandatário do País em 2026? No momento não tem nome!”
O ungido natural deveria ser o Governador de São Paulo Tarcísio de Freitas que Pilota o segundo cofre do País, teve 13.480.643 votos na eleição passada, é do Republicanos e troca emojis carinhosos no WhatsApp com PSD, Progressistas, PL, PSDB e União Brasil - partidos que juntos enfeixam uma banda e meia do Congresso. Mais ainda, quebrou o martelo de leilões da B3 em SP como prova de fidelidade aos Faria Limers , é considerado um ‘fofucho’ pelos gigantes do Agro e apesar de católico, já pode ser visto com frequência nos cultos evangélicos. Ou seja, perfil do candidato da centro-direita preenchido com sucesso.
Mas como fica a direita extremada? Tarcísio precisa dos 20% dos bolsonaristas, sem o que é só uma quimera. E se o ex-presidente fomentar um outro nome, esquece.
O capitão Tarcísio terá que ter muita bocagem para convencer o capitão Bolsonaro de sua obediência e ainda agasalhar um ideário árido que implica se opor ao movimento das mulheres, vacinas, preservação ambiental, minorias, direitos humanos, cultura. E ser entusiasta do armamentismo dos civis, garimpo e educação militar.
Tarcísio vai carregar o combo?
P.S. Liderança petista comentou depois do julgamento do TSE que Bolsonaro deu aula ao PT de como se deve escolher Ministros dos Tribunais Superiores.