O governador Wilson Martins nesta quinta-feira (19) que recebeu com "absoluta tranquilidade" a decisão da juíza federal Marina Cavalcanti Barros que cassou os efeitos da nomeação da primeira-dama Lilian Martins para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado.
Wilson apontou ainda para uma perseguição contra Lilian pelo fato de ser primeira-dama e lembrou que a conselheira afastada atendeu a todas as regras da eleição impostas pela Assembleia Legislativa.
"Eu vejo a decisão com absoluta tranquilidade, a jurisprudência é grande, não tenho dúvidas de que foi um equívoco muito grande. Ela participou com mais treze candidatos em igualdade.
Juntou todos os pré-requisitos e atendeu a todas as regras em uma condição republicana. Há uma exploração deste fato por se tratar da mulher do governador, mas a Lilian tem luz própria.
É advogada, enfermeira e sou muito honrado de ser seu esposo", disse Wilson. O governador não tem dúvidas de que a decisão será revertida - um recurso foi impetrado pela Procuradoria Geral do Estado no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília.
"Estamos tomando caminho para dizer que o processo foi absolutamente legal. Aliás, o processo foi o mesmo que tem acontecido em toda história do TCE e em mais oito estados brasileiros, inclusive na capital Brasília. Está na Constituição, é a regra", afirmou Wilson.
Lilian Martins não é a única conselheira escolhida e nomeada pela Assembleia Legislativa - principal contestação da juíza Marina Cavalcanti Barros que exige a nomeação pelo governador Wilson Martins.
Quatro conselheiros da corte de contas - de um total de sete - passaram pelo mesmo processo, entre eles, o presidente Kennedy Barros. Os outros são Anfrísio Neto e Luciano Nunes.