A vaga de 1º secretário, indicada pelo DEM para ser ocupada pelo senador piauiense Heráclito Fortes caso o ex-presidente José Sarney seja eleito, é a mais cobiçada depois da presidência. Por exercer uma função de "prefeito", dispõe de estrutura maior do que os demais cargos da Mesa. Seu titular, além de ser o principal ordenador de despesas da Casa, administrando orçamento anual de R$2,75 bilhões, tem direito a nomear mais dois assessores extras.
A estrutura só é menor do que a do presidente, que, além de seis assessores e seis secretários parlamentares, pode nomear um secretário de imprensa, um chefe de cerimonial, outro de gabinete, um terceiro de relações institucionais e um quarto de relações internacionais.
Os salários vão de R$9 mil a R$9,8 mil. Quem vencer a eleição amanhã contará com os serviços de 12 funcionários terceirizados na residência oficial.
A Mesa do Senado ainda é sinônimo de prestígio: seus integrantes têm prerrogativa de comandar as sessões na ausência do presidente.