Ex-mulher fala pela 1ª vez sobre vício de Nahim em cocaína: ''Um inferno''

Andreia Andrade, ex-esposa de Nahim, falou pela primeira vez sobre o vício do cantor em cocaína. Em entrevista ao LinkPodcast, a influenciadora afirmou que viveu um inferno dentro de sua casa por causa do entorpecente.

‘’Eu sempre perguntava se estava tudo bem com ele e de repente ele começou a oscilar o humor. Eu passei um inferno dentro da minha casa com ele depois das drogas’’, iniciou.

‘’Eu sempre quis preservar a imagem do Nahim e tem coisas que nunca vou falar e vou respeitar a memória dele. O que eu temia aconteceu, que pegassem esse laudo, vazasse na imprensa para ridicularizar o Nahim. Ele não merece o que passou nos últimos anos da vida dele’’, completou.

‘’Uma vez eu cheguei na cozinha e vi ele fechando a gaveta e perguntei o que ele estava fazendo e ele ‘nada não’, aí fiquei quieta (...) Eu comecei a observar e um dia eu abri a gaveta e vi um monte de cocaína em uns cinco potinhos e perguntei porque ele estava fazendo aquilo e ele disse que era uso recreativo e para dar um ‘barato’. O bicho piorou quando ele descobriu que tinha dois netos e não os conhecia’’, finalizou.

Nahim e sua ex-mulher Andreia Andrade

LAUDO

A causa da morte de Nahim foi por uso de cocaína e traumatismo craniano, segundo o laudo necroscópico do Instituto Médico Legal (IML).

O documento da Superintendência da Polícia Técnico-Científica aponta que Nahim faleceu por “por intoxicação exógena ocasionada pelo agente químico cocaína e pelo traumatismo cranioencefálico”.

A perícia teria apontado que o ex-Power Couple perdeu a consciência devido ao uso da droga, caiu e bateu a cabeça. Ainda não se sabe se a morte ocorreu em razão da lesão por traumatismo craniano ou se ele teve uma morte súbita durante o uso do entorpecente.

Segundo os peritos, não se pode excluir a fratura no crânio como causa direta da morte de Nahim ou que o ferimento possa ter contribuído para a fatalidade. O IML acrescenta que o exame toxicológico também encontrou remédios sedativos no organismo do veterano, mas eles não teriam efeito direto no óbito.