O deputado estadual Cícero Magalhães (PT) cogitou a possibilidade de debandada de pré-candidatos do Partido dos Trabalhadores, caso o comando da legenda aceite acolher deputados de mandato, que migrarem de outras siglas, para concorrer em 2022.
Ontem, o partido se reuniu para debater estratégia para a composição das chapas de deputado estadual e federal, e Cícero reforçou sua posição contrária a essas filiações.
Para Cícero, a manobra apequenaria o PT, mesmo que esses novos nomes ajudassem a aumentar a bancada petista nas Casas Legislativas.
“O PT vai eleger pessoas que não são petistas”, diz, mencionando em seguida a possibilidade de que a chegada destes nomes represente a saída de nomes da militância petista que hoje têm pré-candidatura posta para o próximo pleito.
Ato que, avalia o parlamentar, menosprezaria cerca de 100 mil votos de cinco suplentes petistas. Uma lista que inclui o próprio Cícero, além de Warton Lacerda, Cícero Magalhães, João de Deus e Paulo Martins.
“Não tem como receber esse pessoal. A gente faz o nosso trabalho e na época da eleição [eles] vêm pro PT. O PT não pode se prestar a isso”, completa.
MANDA PRO PSB!
Cícero argumenta que a base aliada do governador Wellington Dias têm outros partidos que podem abrigar deputados que hoje não têm viabilidade em suas siglas. “O PSB não veio para a base? Pode levar eles para lá”, opina o parlamentar.