O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), acredita na melhora do desempenho do presidente Jair Bolsonaro (PL), nas pesquisas de intenção de voto, até o fim do mês de agosto. Em entrevista ao blog, durante agenda em Teresina nesta sexta-feira (22/07), ele avaliou que as recentes medidas aprovadas em benefício da população vão ter sim reflexo na avaliação do chefe do Planalto.
"Com a economia retomando, as pessoas sendo melhor tratadas, o Auxílio Emergencial, o Vale Gás, a inflação sendo reduzida, e o emprego voltando, as pessoas vão reconhecer esse trabalho que foi feito", diz Ciro.
Ainda em defesa de Bolsonaro, o ministro lembra que o país enfrentou na gestão do presidente a "maior pandemia da nossa história" e aponta os efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia na escalada da inflação ao redor do mundo, afetando também o Brasil. Contudo, diz Ciro, o país hoje é o "mais preparado para o crescimento".
"Tivemos a coragem de enfrentar a esquerda, que não queria dar o Auxílio Emergencial. Tivemos a coragem de cuidar das pessoas", enfatizou.
DOIS PALANQUES NO PIAUÍ?
Escalado para coordenar a campanha de Bolsonaro à reeleição, no Piauí, Ciro Nogueira - líder da oposição estado e maior incentivador da pré-candidatura de Sílvio Mendes (União Brasil) - esteve mais cedo ao lado do Coronel Diego Melo, candidato a governador homologado pelo PL.
Nogueira tem a tarefa de conciliar a missão dada pelo presidente junto à direita conservadora no Piauí, e ainda assim ajudar Sílvio - que publicamente afasta qualquer ligação com Bolsonaro.
Mas se equilibrar entre os dois palanques não é encarado por Ciro como sendo um grande problema. "Meu grande desafio é mudar o Piauí. Darmos esperança. Seja como Diego, seja com o Sílvio, que é o [pré]candidato mais viável. Temos agora que concretizar esse desejo de mudança, as pessoas vão saber [diferenciar]. Se eu quisesse me acomodar teria ficado com o governo, já fui ao lado do [ex]governador Wellington Dias. Saí porque optei ficar do lado do povo do Piauí", pontuou.