Apoliana Oliveira

Comentarista de política do Jogo do Poder. Jornalista, formada na Universidade Federal do Piauí.

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Empresas de ônibus pedem R$ 1,2 milhão em aporte da Prefeitura

Uma nova rodada de negociação entre empresário e membros da prefeitura aconteceu na manhã desta quinta-feira (07/04)

Empresários que operam o serviço de transporte coletivo em Teresina tiveram uma nova rodada de negociação com membros da prefeitura, na manhã desta quinta-feira (07/04), e apresentaram uma nova proposta solicitando mais R$ 1.250.000,00 milhão em aporte financeiro para garantir a operacionalização do sistema.

De acordo com o major Cláudio Pessoa, chefe da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito, a prefeitura já havia proposto aporte de R$ 800 mil, somados a R$ 1,2 milhão pago às empresas.

"A prefeitura já havia proposto um valor e a gente também está vendo com a secretaria de Finanças, e com todo o sistema de controle do município, se é possível fazer esse aporte, se existe legalidade para que isso aconteça. A prefeitura já havia proposto R$ 800 mil. E como hoje a prefeitura já dá um aporte de R$ 1,2 milhão, chegaríamos a R$ 2 milhões", explica o superintendente

Em entrevista, o superintendente avaliou como positiva a reunião pela abertura de um novo canal de diálogo. "E esperamos que também esteja envolvido neste processo o sindicato laboral. No momento, conversamos com o patronal, e esperamos que ao final a gente tenha uma série de possibilidades para que a gente chegue ao final desta crise", disse.

ROMPIMENTO

Questionado sobre possibilidade de distrato, Cláudio Pessoa explicou que um processo instaurado contra as empresas prevê sanções, dentre elas, a rescisão contratual. Contudo, a possibilidade não está na mesa para a prefeitura, no momento.

"A prefeitura não está focada numa sanção específica, até porque o processo ainda tramita. É necessário que a gente tenha prudência na análise deste processo e isso aí está sendo constituído por uma comissão de técnicos da prefeitura", comentou o superintendente.

GREVE

Motoristas e cobradores de ônibus estão em greve desde o dia 21 de março. A categoria reclama da defasagem salarial e da irregularidade no pagamento. Pede ainda melhores condições de trabalho e a garantia do pagamento do ticket alimentação e auxílio saúde.

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