Em meio ao debate sobre o fim da isenção a e-commerces, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (13) que não conhece a Shein, empresa chinesa de comercio eletrônico responsável por 5% do varejo de vestuário no Brasil.
"Vocês falam da Shein como se eu conhecesse. Não conheço a Shein. O que sei é o seguinte, o único portal que conheço é o da Amazon, porque compro todo dia um livro", afirmou o ministro, que está na China acompanhando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem oficial.
Haddad tem sido questionado sobre a decisão de acabar com a isenção de impostos para encomendas de até US$ 50. Para o ministro, a medida vai permitir "concorrência em condição de igualdade". A previsão é de que a Fazenda mantenha isentas as operações relativas a livros e medicamentos importados.
Além da Shein, a mudança vai ter impacto em outros e-commerces, como Shopee e AliExpress. O foco da ação é combater a sonegação de impostos.
Os jornalistas, Haddad disse ainda já ter sido procurado por uma destas empresas - não disse qual - para regularizar a sua situação no país. A estimativa é de que a taxação de importados que hoje entram no Brasil irregularmente renderia até R$ 8 bilhões por ano aos cofres públicos.