Durante audiência pública na Câmara de Vereadores de Teresina, o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque, confirmou que até o mês de março serão demitidos aproximadamente 2.300 servidores que “têm vínculos precários” com a pasta.
“Eles nem eram concursados e nem eram do seletivo”, afirmou o gestor. As demissões, que se somam a outras 1.500 já realizadas pela FMS desde o início do ano, fazem parte do esforço da gestão em reduzir custos.
“Se você tem 2.300 servidores extra, eles aumentam sensivelmente nossa folha de pagamento, tornando a Fundação inviável”, explica Gilberto.
Aos vereadores, o gestor afirmou que a folha da FMS saltou de R$ 56 milhões no início de 2020, para R$ 73 milhões neste início de ano.
Com as demissões já efetivadas, a redução na folha chega a R$ 9,1 milhões.
“Tudo que pode ser feito para não prejudicar o funcionamento da fundação, com suas redes hospitalares nos estamos fazendo. Mas tudo que a gente puder reduzir, estamos reduzindo. Com certeza haverá muitas pessoas insatisfeitas, se você pega 2.300 servidores indevidos e começa a ajustar, então surgem muitas pessoas insatisfeita”, pontuou.