O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, Franzé Silva, rompeu o silêncio sobre a pré-candidatura do Partido dos Trabalhadores em Teresina. Nesta sexta-feira (15), confirmou que estará no palanque de Fábio Novo em 2024. Disse ainda que já prepara uma agenda conjunta, a partir deste fim de semana, na articulação com lideranças da capital. Contudo, dispensou a necessidade de um ato formal para declaração de apoio ao colega de partido.
“Eu disse, o que o partido resolvesse eu acataria, e estou acatando. Não existe necessidade [de declaração formal]. Já tiramos foto juntos, marcando reuniões com lideranças de forma conjunta. Agora pela manhã ele esteve na minha casa, já fizemos uma agenda do final de semana. Agora é cair em campo para fazer a articulação e, em seguida, apresentar um grande programa de governo [para Teresina]”, afirmou o deputado.
Franzé, que tinha maioria no PT, viu o jogo virar em favor de Fábio Novo, não só em razão da desistência de Dr. Vinícius e Merlong Solano, mas também por conta da influência do Palácio de Karnak, na pessoa do próprio governador Rafael Fonteles (PT). Ele garante que o processo não deixou marcas e que a discussão é natural no partido.
“Dizia em toda entrevista minha, que sendo eu, sendo o Fábio, sendo o Vinícius, sendo o Merlong, no final todo o PT estaria unido e vai estar. Agora é unificar o PT e os partidos aliados”, segue o petista.
Disse mais, que está pronto para ajudar Fábio Novo no diálogo com as lideranças de pelo menos cinco partidos, que ele Franzé arregimentou em sua pré-campanha. Compromisso esse, diz o deputado, feito não só com Novo, mas com o próprio governador Rafael Fonteles. “Não existe outro caminho a não ser trabalhar pela reconstrução de Teresina”, completa.
FEDERAL EM 2026
Nos bastidores, fontes dão conta de que um dos compromissos de Fábio e Rafael com Franzé, é justamente o apoio ao nome do hoje presidente da Assembleia Legislativa do Piauí na disputa por uma vaga na Câmara Federal, em 2026. Questionado, ele desconversa, ao dizer que o projeto “agora é Fábio” e que cada eleição se discute “na sua época”.