O suplente de vereador do PSD, Júnior Macedo, retornou nesta terça-feira (21/06) à Câmara de Vereadores de Teresina, para cobrar o cumprimento do seu pedido apresentado à Mesa Diretora para assumir o mandato. À imprensa, ele reforçou que irá judicializar a questão caso não seja empossado até esta quarta-feira (22).
“O que estará acontecendo é o rasgamento da Constituição, do regimento interno. Eu acho que teve um erro de interpretação por parte do presidente, sei que o Antônio José Lira é um aliado, é um compadre dele, mas nós não podemos usar a estrutura da Câmara para manter um vereador irregular nesta Casa. Regular é eu, que sou o segundo suplente e estou na vez”, disse Júnior, se referindo à sinalização de Jeová de que o suplente não poderia assumir.
Júnior alega que não renunciou e que isso foi deixado claro ao presidente há dois meses, quando ele escolheu não assumir o mandato após sofrer uma perda familiar. “Não sou um covarde, sou um jovem batalhador, lutador, consegui tudo na minha vida com muito suor. E eu não sou covarde de estar renunciando suplência, ou mandato, ou qualquer coisa que seja”, completou.
PRESIDENTE REAGE
Ao comentar as declarações de Júnior Macedo, Jeová sustentou a posição de que o suplente não poderia assumir neste momento com base em um parecer da procuradoria da Câmara. E negou que Antônio José Lira esteja no mandato por influência sua.
“Ele [Antônio José Lira] não está aqui de favor, não está aqui porque eu quero. Nem nele eu votei, eu voto em mim. Eu vejo sim, o direito dele [Júnior Macedo] de recorrer, procurar os direitos dele, mas acho que ele tem que ter um pouquinho de juízo e medir as palavras. Ele mesmo assinou, ninguém pegou na mão dele para assinar, nem da vereadora Cida”, reagiu o chefe do Legislativo.