O PSDB divulgou na tarde desta quarta-feira (02/08) uma nota, em que descarta qualquer possibilidade de compor com o governo Lula. Mais cedo, foi divulgado que o Planalto estaria disposto a oferecer uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal ao partido, que hoje compõe federação com o Cidadania, a fim de ampliar a sua base no Congresso Nacional.
"O PSDB não fará parte do atual governo federal comandado pelo PT, em cargo nenhum e sob nenhum pretexto. Respeitamos o presidente Lula. Ele é o presidente do Brasil, foi eleito pelos brasileiros, e temos o dever de ter com o atual governo uma relação institucional em defesa da população brasileira e do Brasil. Assim continuaremos. Sempre", diz o trecho inicial da nota.
Na mesma publicação, os tucanos avaliam que o "PT não tem promovido ações consistentes de reconciliação nacional" e lembram que o partido foi contra o Plano Real. "Nossa oposição, hoje, não é ao Brasil, e o presidente Lula poderá contar com o PSDB quando o melhor para o país estiver em jogo", segue o comunicado do partido que é presidido por Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul.
Mesmo reforçando a oposição a Lula, o partido se compromete com o debate da reforma tributária, que tramita no Senado Federal. Mas diz que o trabalho será para "corrigir e aperfeiçoar os projetos que o governo apresentar", ao dizer que o texto "só parou em pé após a atuação firme dos governadores".