No dia em que o PSB oficializou a indicação de Geraldo Alckmin para compor chapa ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na corrida presidencial, o ex-governador do Piauí, Wellington Dias, classificou o ato como “momento do pedido de casamento”.
“É o momento em que o PSB e o Partido dos Trabalhadores, e também o PV e o PCdoB, junto com outros partidos, garantem a condição de um compromisso com o Brasil. Um compromisso de dois grandes líderes, que mesmo tendo protagonizado por quase 30 anos a disputa da hegemonia nacional, em nome da conjuntura (...) em nome de um interesse maior da população, se unem”, disse o petista.
De acordo com Wellington, a aliança Lula e Alckmin levará para a eleição o que chamou de “movimento nacional” para combater o processo de destruição do país.
“A gente voltou, no que diz respeito aos investimentos, a 1940”, avalia Wellington, completando que este movimento terá ainda como membros nomes do setor econômico do país, artistas, intelectuais e cientistas, além dos trabalhadores.
Grupos que irão se reunir no próximo dia 30 de abril para, segundo o ex-governador, debater “temas de interesse da população, com compromisso pela reconstrução do país”. “E a partir daí a convenção, onde se dá o casamento propriamente dito”, conclui Wellington sobre a formalização da chapa a ser homologada.