O superintendente da Saad Norte, Welton Bandeira, anunciou que a empresa líder do consórcio que ia construir a Ponte João Claudino, no bairro Água Mineral, teve falência decretada pela Justiça de São Paulo e está fora do jogo.
Por isso, uma nova licitação será feita e a previsão de reinício das obras (só 17% foram construídos) é de 6 meses, ou seja, somente em 2024. A ponte custará R$ 41 milhões e foi iniciada antes da pandemia de Covid-19.
"A Ponte da UFPI, que ligará as zonas Norte e Leste da capital, seria construída por um consórcio formado por três empresas, lideradas pela COESA, essa que teve a falência decretada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo", relata Welton.
O pedido de falência foi feito pelo grupo produtor de aço Gerdau, alegando que o desmembramento da empreiteira OAS prejudicou os credores e foi uma manobra ilegal. A COESA surgiu a partir desse desmembramento.
"Agora ela está impedida de contratar com a administração pública e não pode continuar contratos vigentes. Isso fere a Lei de Licitações Públicas. Acionamos a Procuradoria do Município de Teresina, que nos orientou a rescindir o contrato com a empresa e já fizemos essa notificação a ela. Estamos esperando a assintura do distrato", detalhou o superintendente.
"Iniciamos novo processo de contratação, que será encaminhado à SEMA (Secretaria de Administração). A Prefeitura não tem nada a ver com a falência da empresa e estamos tomando os cuidados para não resultar em prejuízos à população. Não há nenhum prejuízo financeiro. Tem somente o prejuízo de prazo", completa.
O novo contrato deve estar pronto e assinado em seis meses, ou seja, apenas no próximo ano. A ponte ligará o bairro Água Mineral ao setor de Esportes da UFPI, do outro lado do Rio Poti, na zona Leste da capital. Ela envolve desapropriações de casas e hoje o valor é de R$ 41 milhões. O nome será Ponte João Claudino.