O superintendente do HU da UFPI, cardiologista Paulo Márcio, é um dos dois nomes cotados em Brasília para substituir Nísia Trindade no Ministério da Saúde em julho. O Progressistas trabalha com o nome dele após a médica Ludhmila Hajjar ter sido vetada por petistas.
Ludhmila já se recusou a assumir a pasta depois da saída de Eduardo Pazzuello em 2021. Apesar de não ser bolsonarista, Ludmilla foi cotada para o cargo à época e tinha a simpatia de ministro do STF. Ela chegou a se reunir com o então presidente Jair Bolsonaro, mas ficou impactada com a percepção dele que estava tudo bem no Ministério e nada precisa ser alterado.
PAULO EM ALTA
Com a resistência dos petistas a Ludmilla, o nome de Paulo Márcio cresceu em BSB. Uma coisa é certa: não será nenhum deputado que vai substituir Nísia.
O PP quer um nome técnico e o médico piauiense ganhou projeção depois que o HU foi escolhido o melhor do Brasil entre os hospitais universitários. Além disso, ele é considerado suprapartidário. A expectativa é que a mudança acontece até o final do próximo mês.
O último piauiense no Ministério da Saúde foi o hoje senador Marcelo Castro (MDB), que ocupou o cargo no Governo de Dilma Rousseff, entre 18 de fevereiro e 27 de abril de 2016. À época, garantiu muitos recursos para o Piauí e aumentou a cota de repasse, por exemplo, para a Prefeitura de Teresina.