Por Francy Teixeira
Em entrevista ao jornalista Ari Carvalho nesta terça-feira, 30 de abril, no programa Banca de Sapateiro na Rádio Jornal 90.3 FM, o pré-candidato à Prefeitura de Teresina, o economista Tonny Kerley (NOVO) teceu críticas ferrenhas aos grupos dos pleiteantes Fábio Novo (PT), Sílvio Mendes (União Brasil) e Dr Pessoa (PRD).
O pleiteante ao comando do Executivo destacou que pertence ao único grupo com 'as mãos limpas', Tonny defendeu uma gestão técnica, sem o 'toma lá dá cá' da 'política tradicional' - a qual ele classifica como velha política.
"Primeiro ponto é que nós somos o único político que vai estar nessas eleições que não faz parte da velha política, que tem um cacique por trás, nosso partido em âmbito federal faz oposição ao PT; somos opostos à essa gestão atual que sucateou a gestão, e também a gestão do ex-prefeito Sílvio Mendes que comandou a cidade por 30 anos e não resolveu os problemas (...) Temos o pré-candidato a vice de Sílvio Mendes, o Jeová Alencar, que fez parte desse sucateamento da Prefeitura de Teresina", disse.
Jeová Alencar é um arquiteto da gestão Pessoa
O pré-candidato do NOVO reverberou que o vice na chapa do ex-prefeito Sílvio Mendes, no caso o deputado licenciado Jeová Alencar (Republicanos) possui um histórico de traições.
"A gente percebe que o pré-candidato a vice prefeito de Sílvio Mendes, Jeová Alencar foi um dos responsáveis por essa tragédia da Prefeitura, saiu de lá recentemente praticamente com mil cargos, e parece muito interessante porque é uma pessoa que já traiu o Wellington Dias, Robert Rios, ele tem uma história política de mudar de lado. (...) Somos o único grupo político que tem mãos limpas na capital".
Sentimento de mudança
Tonny Kerley deixou claro que o sentimento de mudança notado em 2020 continua. Na sua visão, existe uma revolta da população com a política tradicional.
"Colocaram uma figura caricata que não fez nada, pelo contrário, sucateou a Prefeitura. (...) A gente vê uma revolta pela velha política, uma revolta por essa estrutura de Poder", disse.
Diálogo com as demais forças políticas
O economista pontuou que caso seja eleito irá dialogar com os demais grupos, porém, sem a política da oferta de cargos ou vantagens por apoios.
"Claro, o diálogo é perfeitamente natural, a crítica que fazemos é a esse projeto de formação de alianças com o toma lá dá cá, esses políticos tradicionais falam muito de estrutura e nós sabemos o que isso significa na prática".
O pleiteante do NOVO citou o exemplo do governador de Minas Gerais, Romeu Zema.
"Fez uma gestão técnica sem precisar fatiar o Governo, mas dialogando, mostrando um projeto verdadeiro de formação", cravou.