Com resultados positivos que destoam da perfomance nos demais estados, o PT do Piauí quer repetir, em 2026, a fórmula que deu certo na reeleição de Wellington Dias, em 2018. Com isso, o governador Rafael Fonteles (PT) tentará o segundo mandato, tendo como vice de chapa não um nome indicado por aliados, mas um outro petista.
A alteração busca manter a liderança do PT no governo do estado em um eventual afastamento de Fonteles na disputa pelo Senado. Na época, o governador enfrentou a disputa tendo Regina Sousa como candidata a vice. "Foi por isso que conseguimos eleger Rafael [em 2022]", justifica o deputado estadual Francisco Limma. As declarações foram feitas durante o programa "Notícias da Boa".
Internamente, o partido já discute, não apenas essa questão, mas a possibidade de nomes que devem compor a chapa na tentativa de reeleger Fonteles. "Rafael está muito bem no governo, tem popularidade e aprovação, mas precisa melhorar sua relação com os movimentos sociais", avalia. Se a ideia prosperar e as negociações forem bem sucedidas, fica aberto o caminho para a indicação do candidato a vice.
Renovacão no PT
Emplacar uma chapa pura não vai ser fácil dentro e fora do PT. Por isso mesmo, a escolha dos novos diretórios municipais e estadual será tão relevante dentro desse processo. Para Limma, deve ser um parlamentar, deputado ou vereador.
Além disso, os novos dirigentes do PT devem ter três pontos fundamentais em mente: renovação, comunicação eficiente e atenção muito especial aos jovens, que representam grande parcela dos novos filiados. Durante a entrevista, Limma citou alguns nomes que já aparecem no páreo, como o vereador João Pereira, do deputado estadual Dr Vinicius, Florentino Neto e Francisco Costa, da bancada federal, além do deputado Fábio Novo, que já até presidiu o PT estadual.