Por Rany Veloso
Como havia adiantado na Rede Meio Norte, a expectativa para que o ministro da Educação deixasse o governo seria nesta quinta-feira (18) e assim ocorreu em Brasília. Abraham Weintraub confirmou em suas redes sociais e gravou um vídeo ao lado do presidente Bolsonaro. Agora ele irá atuar como diretor do Banco Mundial, representando o Brasil.
Veja o vídeo:
Abraham Weintraub passou 1 ano e 2 meses a frente da pasta e foi duramente criticado durante a gestão por suas polêmicas decisões e denúncias, como a de que havia plantações de maconha nas universidades federais. Nos últimos dias passou a ser investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Em um é acusado de racismo contra a China por um post em suas redes sociais, no qual sugere que o país estaria se beneficiando com o Coronavírus. No outro, o das Fake News, foi incluído ao dizer no vídeo da reunião ministerial do dia 22, que por ele, "prenderia todos esses vagabundos, começando pelo STF".
Um outro fato que prejudicou bastante a imagem de Weintraub e consequentemente a do governo foi a presença do ministro em manifestação pró-governo no último fim de semana e sem máscara, fato pelo qual foi multado em R$ 2 mil. A aplicação da multa foi feita baseada em um decreto em vigor no Distrito Federal.
Na última segunda-feira, Abraham Weintraub teve um encontro com Bolsonaro, quando o STF pressionou o presidente para que ele tomasse uma decisão a respeito do ministro. A grande preocupação do governo era que Weintraub, como investigado, poderia perder o foro privilegiado e consequentemente ser preso diante dos inquéritos em andamento.
Três nomes são cotados para assumir o cargo de terceiro ministro da Educação no governo Bolsonaro em um ano e meio de mandato. Eduardo Melo, secretário executivo adjunto do MEC; Ilana, secretária de Educação Básica do MEC e Carlos Nadalim, que também tem uma secretaria no MEC e foi aluno de Olavo de Carvalho, que faz parte da área ideológica do governo.
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