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Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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“Atos de vandalismo”, diz Elmano a favor da intervenção na Segurança do DF

O senador participou presencialmente da sessão do Senado nesta terça para analisar o decreto assinado por Lula pedindo intervenção federal

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Por Rany Veloso

"A situação do Distrito Federal foi dramática. Os três poderes do Estado foram atingidos fisicamente. Foi um momento de vandalismo”, disse o senador Elmano Férrer (PP), ex vice-líder de Bolsonaro, em entrevista ao blog sobre as invasões às sedes dos três poderes em Brasília no último domingo (8). A fala do senador do Piauí foi logo após a aprovação no Senado, nesta terça-feira (10), do decreto de intervenção na Segurança do Distrito Federal.

"A gente viveu um momento inusitado politicamente na história do Brasil", inferiu ao justificar a base legal do pedido do presidente Lula. Mas também lembra o direito de manifestação pacífica na Constituição. "Deixou de ser uma manifestação democrática para ser uma manifestação com agressão material, ao próprio patrimônio, cultural, inclusive, desses palácios".

Dos 71 senadores presentes e com votação simbólica, apenas 8 fizeram questão de registrar o voto contrário, dentre eles, Flávio Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, e Carlos Portinho (PL), o último líder do governo Bolsonaro no Senado.

Ciro Nogueira, ex-ministro de Bolsonaro, que está de volta ao Senado, não se posicionou contra o decreto solicitado por Lula.

"CIRO É UM DEMOCRATA, CONTRA ESSAS MANIFESTAÇÕES"

Elmano também falou sobre a posição de Ciro. "Inclusive nas próprias redes sociais do senador Ciro está lá expresso ele ser contra. Um democrata, realmente, contra essas manifestações que atingem o patrimônio, às vezes até com danos aos seres humanos". 

PRESIDENTE DO SENADO DIZ QUE GOLPISTAS IRÃO PAGAR OS PREJUÍZOS

Antes da votação, Rodrigo Pacheco fez um discurso incisivo contra a invasão dos poderes. "Se essas pessoas acreditavam que pudessem fazer algo relevante para o Brasil, fizeram foi unir mais as instituições".

O levantamento inicial mostrou um prejuízo de R$ 4 milhões apenas no Senado. Pacheco defendeu que quando identificados os autores dos crimes serão punidos também com o pagamento do prejuízo.

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