Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

Lista de Colunas

Bancada do PI repercute mudança na Saúde: o desafio é a vacinação

Veja todas as falas de deputados e senadores do Piauí

Arquivo: parte da bancada federal do Piauí |

Por Rany Veloso

Após a terceira mudança no Ministério da Saúde diante da pandemia da Covid-19 no Brasil, que já é o epicentro da doença com mais de mil mortes por dia, deputados federais e senadores do Piauí falaram ao blog sobre a mudança. Para a maioria, o grande desafio de Marcelo Queiroga será a vacinação em massa e a dificuldade de ter autonomia no cargo. Outras características que devem pesar na missão é a capacidade de articulação com estados, municípios e Congresso, isso porque a gestão de Pazuello comprovou que se envolver em discussões com prefeitos, governadores e parlamentares não é a melhor saída.

Merlong Solano (PT) afirma que é preciso mudar, pois Pazuello mostrou "muita incompetência" e "grande subserviência" a Bolsonaro. "O desafio do Queiroga será justamente conciliar a obediência ao  chefe Bolsonaro com uma gestão racional, amparada na ciência, do Ministério da Saúde e principalmente do combate à pandemia. Mas estou cético, pois é difícil entender como um médico tido como competente pode considerar Bolsonaro um mito, um modelo a ser seguido".

Átila Lira (PP) acredita que era necessário encontrar um médico de renome para conduzir o ministério, pois Pazuello perdeu o respeito dos governadores, "o desafio é aumentar a vacinação".

Fábio Abreu (PL) pensa que a mudança deve partir do presidente Bolsonaro, que deve ouvir a ciência e mudar a forma de enfrentar a pandemia. "De nada adianta mudar ministro se o presidente não mudar sua concepção da pandemia".

Marcos Aurélio Sampaio (MDB) apenas desejou sucesso ao novo ministro.

Marina Santos (Solidariedade) também foi no raciocínio de acelerar a vacinação para o retorno das atividades. “Assumir um ministério já é uma imensa responsabilidade. O ministério da saúde, em meio a uma pandemia, é uma tarefa hercúlea. Acredito que o maior desafio a ser enfrentado pelo novo ministro é quanto ao plano de acelerar a vacinação para que possamos retomar à normalidade com segurança”, explica.

Flávio Nogueira (PDT) falou sobre o grande desafio, mas tem dúvida sobre o tempo de permanência do médico na pasta e condiciona à relaçao com Bolsonaro. "Não sei se ele durará muito tempo no cargo. Dependerá da obediência ao chefe".

Margarete Coelho (PP) disse ao blog que ficou feliz até pela proximidade do ministro com o Piauí e defende que população também deve mudar de comportamento. A parlamentar esteve com o ministro ainda na segunda e gravou um vídeo com ele. 

Os deputados federais Júlio César (PSD), Iracema Portella (PP) e Rejane Dias (PT) não se pronuciaram.

Para o senador Marcelo Castro (MDB), o grande desafio será a autonomia frente ao Ministério da Saúde.

Elmano Férrer (PP) está otimista, ressalta  o fato de Queiriga ser nordestino e acredita em união de esforços. "Desejo sucesso ao médico cardiologista Marcelo Queiroga, que vai assumir o Ministério da Saúde em meio a maior crise sanitária de nossa história. Um excelente profissional, nordestino, e que vai trabalhar com êxito, principalmente, na condução do programa de vacinação contra a Covid-19. Neste momento, é importante a união de todos os agentes públicos e da sociedade. No Congresso Nacional, temos buscado unir esforços e abrir o diálogo para concretizar iniciativas de enfrentamento junto com o Ministério da Saúde, estados e municípios".

Ciro Nogueira (PP) que participou da reunião com o presidente Bolsonaro, na qual definiu Marcelo Queiroga como novo ministro, disse que era preciso mudar e o foco deve ser nas vacinas.

VEJA TAMBÉM: Em vídeo exclusivo, ministro demonstra conhecimento sobre o Piauí, em outro trecho ele faz recomendações à população para evitar "reuniões fúteis".

Carregue mais
Veja Também
As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.


Tópicos
SEÇÕES