Por Rany Veloso
Para cumprir o acordo que ajudou colocar Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara, Bia Kicis (PSL-DF) foi a indicação do PSL para presidir a Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Câmara. Os presidentes são indicados de acordo com a proporcionalidade das bancadas. PSL, PT e MDB ficaram com três comissões cada. Kicis foi eleita com 41 votos favoráveis e 19 em branco. Fernanda Melchionna (PSOL-RJ) ainda tentou lançar candidatura, mas foi indeferida.
Ao blog, a deputada disse que vai pautar a sua gestão com diálogo, serenidade e equilíbrio e que a prioridade será a Reforma Administrativa, mas não deixou de lado as pautas de costumes, que são prioridade para o governo Bolsonaro, como da do HomeSchooling. "Esse projeto também é prioridade do governo", declara.
Bia Kicis também rebateu as críticas, "vem de pessoas que acusam de ser extremada, mas dá para ver pelo comportamento delas que elas é que são bastante extremadas".
A deputada é investigada no inquérito do Supremo Tribunal Federal que investiga atos antidemocráticos contra a corte e é conhecida por ter uma posição contra as restrições do comércio e o isolamento social.