Por Rany Veloso
Em entrevista exclusiva, Georgiano Neto (PSD) critica o MDB e confirma Julio César na disputa pelo Senado em 2026. Deputado também elogiou Rafael Fonteles e reafirma aliança com o governador.
"Eu não sabia que para ser senador tem que ter 'cara' de senador, na verdade para ser senador primeiro tem que ter trabalho, tem que ter história, tem que ter resultados apresentados em favor do Piauí e do Brasil", alfinetou ao ser questionado sobre a fala do vice-governador do Piauí Themistocles Filho (MDB). O político disse que o deputado federal Flávio Nogueira (PT-PI) tem "mais cara de senador".
Georgiano reiterou que o deputado federal Júlio César (PSD-PI) segue no páreo para concorrer ao Senado em 2026 na chapa do governador Rafael Fonteles (PT), principalmente depois das eleições municipas deste ano, nas quais o partido tem a meta de eleger 70 prefeitos no Piauí, 15 a mais que o número atual.
"O nosso partido tem um grande nome que é o deputado federal Júlio César, um parlamentar de sete mandatos, um parlamentar mais experiente da bancária federal, tem uma vida pautada na defesa dos municípios, do municipalismo. Piauiense, brasileiro, na defesa dos agricultores, pautas importantes do Piauí, do Brasil. O deputado Júlio César, então, naturalmente, é um grande nome que o PSD tem e vai estar na disputa para compor a chapa majoritária do governador Rafael em 2026".
O deputado ainda ressaltou que mesmo com a estrutura do PSD, o projeto é caminhar com Fonteles e não na oposição, e ainda teceu elogios sobre a inteligência do chefe do Executivo. "O governador é um homem sábio, é um grande líder político, muito habilidoso, sabe reconhecer a importância que os aliados têm em todo o processo de construção, e o PSD, com esta eleição, deve construir".
A corrida pela vaga ao Senado ainda vai dar o que falar. Isso porque o MDB tende com apoiar um nome do PT para a segunda vaga. Isso, partindo do princípio que a primeira seria do senador Marcelo Castro. A lógica é que com isso o MDB possa permanecer indicando o vice de Rafael, uma vez que pelo acordo Themistocles só seria vice no primeiro mandato de Fonteles.