Por Rany Veloso
A definição de como vai ser de fato a votação para Câmara dos Deputados será feita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O relator sorteado é o ministro Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que comandou as eleições municipais no ano passado. A ação do PDT pede que o sistema seja híbrido, ou seja, possibilitando a votação presencial e remota. O partido alega uma alta circulação de pessoas, cerca de 3 mil entre parlamentares e assessores, caso a votação seja apenas presencial, o que não seria indicado durante uma pandemia, mas o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressitas, e um dos líderes da campanha de Arthur Lira (PP-AL) a presidência da Câmara, acredita ser uma grande ironia permitir as eleições municipais com milhares de pessoas indo às urnas e proibir de forma presencial a da Câmara, que tem uma quantidade menor de pessoas e uma estrutura sofisticada. "Acho muito difícil o ministro Barroso, que procedeu as eleições de milhares de brasileiros no ano passado, reverter uma decisão dessas só para a Câmara dos Deputados. Não teria muita explicação isso", diz o senador ao blog.