Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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Ciro Nogueira ou Heráclito Fortes? Quem controlará o “União Brasil“ no PI?

A convenção nacional conjunta do DEM e PSL ocorreu hoje em Brasília para deliberar sobre a fusão dos partidos

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Por Rany Veloso

Nesta quarta-feira (06) em Brasília, um novo partido surgiu na primeira convenção conjunta entre DEM e PSL, pronuncia-se União Brasil. No Piauí, há uma disputa para assumir o controle da nova sigla entre três grupos. Esse será o maior partido da câmara com 82 deputados federais. A tendência é que esse número baixe por causa dos bolsonaristas ainda filiados no PSL de Luciano Bivar que vai assumir a presidência do União Brasil. O principal objetivo da nova sigla é fazer frente às eleições 2022 apontando o nome para disputar a presidência da República como terceira via. Os nomes do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), do ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta (DEM-MS) e do ex-ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro, despontam como as possibilidades até agora.

Uma fonte na capital federal revelou ao blog com exclusividade que o comando do partido no Piauí será entregue ao ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, que é o presidente do Progressistas e próximo a Bivar e Antônio Rueda, o vice-presidente do PSL, consequentemente a presidência ficaria com o vereador Luís André, atual presidente do PSL, que já tinha recebido do partido a missão de formar uma chapa competitiva para 2022. Com Ciro nas negociações outros nomes que foram destaque nas eleições do ano passado em Teresina podem migrar para o União Brasil.

Havia uma expectativa muito alta de que o prefeito de Parnaíba Mão Santa (DEM) ou de que o ex vice-prefeito de Teresina, Roney Lustosa, assumisse o novo comando. Caso eles apresentem uma chapa mais forte isso não será descartado. Tanto eles como Luís André marcaram presença no evento com as demais lideranças do país.

O terceiro grupo que está de olho no União Brasil é o do prefeito de Teresina, Dr Pessoa, que está no MDB, mas que não "fede nem cheira" por lá e por isso procura um novo lar para abrigar inclusive o filho, Pessoinha, que disputará as eleições do próximo ano, e para isso quase acertou com o PL. 

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