Por Rany Veloso
O deputado federal Júlio César (PSD-PI) não está querendo saber da possibilidade de chapa cruzada entre PT e PP. A fórmula que o próprio inventou junto com o senador Marcelo Castro, presidente do MDB no Piauí, não quer repetição da fórmula para a oposição com o partido do governador Rafael Fonteles (PT). O presidente do PSD admitiu que há "conflitos de interesse" na base do governo, mas defendeu a união do G3, os três maiores partidos do estado: PSD, MDB e PT para a chapa majoritária em 2026.
foto: Marcelo Castro, Rafael Fonteles e Júlio César sinalizado união após reunião em 27/11/24, quando havia especulações sobre aliança política com entre PT e PP. Na ocasião, Fonteles negou a possibilidade.
"A base eu acho a base unida. Tem alguns conflitos dentro de interesse. Político, eleitoral, etc. e tal, mas o nosso sentimento, o nosso desejo é de unidade da base desses três partidos, da base do governador, continuar unidos para a grandeza do nosso Estado (...) Esses são os maiores partidos, foram os que elegeram mais prefeitos, nós elegemos no PSD 65, o MDB 57, o PT 50. Então, somarmos esses três partidos, dá mais de 80% dos prefeitos do Piauí".
Júlio César ressaltou que o pode ser decidido hoje pode mudar amanhã, como as questões eleitorais de composição de chapa e defendeu a discussão para o ano das eleições gerais.
"A primeira vez que se fez no Brasil foi no Piauí e nós fizemos com o MDB. Eu sou presidente do PSD, o Marcelo do MDB, nós nos entendemos e fizemos esse entendimento. Agora, fazer para a próxima eleição tudo que se fala hoje é apenas expectativa tanto de um lado quanto de outro, principalmente aqueles que têm maior interesse. Mas o momento de fazer não é agora, é em 2026".